sábado, 25 de abril de 2015

O cara

Essa é uma homenagem pra um cara de vários nomes
Vermei, ferrugem, foguinho
Um cara humilde, talentoso e tranquilo
Era pra gente ser rico
De tanto que falam que ele tem cara de palyba
Mas a gente continua pagando aluguel
E ele acordando cedo pra comprar os vinil e as peita
Minha mãe continua dando um trampo lá no hospital
E a mãe dele em casa de família
Foi com elas que a gente aprendeu a dar valor nas coisas simples
E a cuidar da nossa própria vida
Tem gente que fala que esse cara tá fodido comigo
Mas muito pelo contrário
A gente tem umas treta sim
Mas ele não paga de otário
É o meu marido
O meu melhor amigo
Fecha e corre comigo
Me apoia quando eu preciso
Sabe que eu posso ser a mulher dele
E ser a minha própria mulher
Sabe que eu posso respeitá-lo
E ao mesmo tempo ter o poder que eu quiser
E é por isso que ele foi o escolhido
Porque ele é um homem de verdade
Não se deixa ser corrompido
Ruivo power cheio de estilo
É do tipo que eu admiro
Se ele estivesse numa estante de Deus
Eu pedia: "Senhor,
Me dá um pouquinho daquilo!"

Foto por Vitão Natureza - "Olhar Natural"