quinta-feira, 15 de julho de 2010

Existem dois tipos de amor. O amor por acaso e o amor por necessidade.
O amor por acaso é como uma borboleta pousando em seu corpo, um acaso. Ela entra pela sua boca e voa dentro de seu estômago. O bater das asas. A azia do bater as asas. A dor, a dor, a dor. Você vomita a borboleta e continua a achando linda. O amor por acaso é eterno, chega num tempo em que não se espera, não vai embora nem se esperar o tempo passar.
Em um amor por necessidade, a borboleta não pousa em seu corpo, ela já está lá em um casulo dentro de seu estômago, é um fato, e nasce quando precisa nascer. Nasce e voa. O bater das asas. As cócegas do bater das asas. A alegria, a alegria, a alegria. Você gargalha a borboleta que sai pela sua boca e voa linda ao seu redor. O amor por necessidade é eterno. Eterno no instante em que se precisa ser.
Os fatos que destroem os acasos. Os acasos que renegam os fatos.