quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Refletindo sobre o que não existe
Parece que a injustiça persiste
A esperança é a última que morre, mas dessa vez acho que não resiste
O ouro na mão do ladrão e quem luta pra tê-lo olha triste
Diz que não é Deus quem decide que os bens vão pros maus e os males pros bons sem a chance de revide
A insatisfação reside no olhar
Respire fundo tentando abafar
A voz do cansaço a chamar pro leito da conformação
É deitar e apagar!
Evite essa guerra inútil
Onde refletir sobre o azar é algo fútil
Lute o máximo, esgote as forças, espere que notem o esforço
Tá fudido!
Põe em jogo o pescoço a perigo, já perdido, sem encosto
Sufoco num suposto porto amigo
Antigamente eu achava que tudo se ajeitaria naturalmente
Mas atualmente as soluções fogem dos problemas, os mesmos surgem casualmente
Boas notícias anualmente
Agora dizer que eu já to no fim, por favor não aumente
O mal tende a escolher os inocentes
E se eu dissesse o oposto ao que eu penso quem me conhece ia dizer, o Shaw mente
E ainda que o caos atente contra quem sou
Devo aturar e seguir pra tal meta a frente
A casa ruiu, meu mundo caiu
Ninguém nunca viu uma tragédia de destino tão vil
Mas ainda a gente não desistiu
Só que o pavio ainda tá aceso. Sabe da onde?
Eu vou te falar, da segunda bomba que ainda não explodiu
Então é bom que vocês salvem suas peles
Reles dez contos já valem a greve
A conta segue, agora reze pra que ela termine em breve
Essa balança tá quebrada, ela não viu porque é cega
Mas a quem isso fere?
Se refere a mim?
Fudido, só que ainda tenho a minha dignidade, aquela que não vem na identidade
Transmito na fala não só o que aparento
Em lamento com simplicidade, no minímo de inimizade
....

(Morte da Esperança - Shawlin)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Que vontade de correr milhões de quilômetros sem cansar
Voltar pra um lugar onde eu nunca estive
Rever pessoas que eu nunca vi
Porque faz pouco tempo, nem sei quando, que eu ando tão cansada
Sei lá
Quero outro país, outro planeta, outra espécie, nem mais uma angústia
Sentir a mesma boa sensação até morrer sem ser desapontada
Aprender sem ser despedaçada
"Eu quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida"
Eu quero os bons poetas vivos
Eu quero a poesia da vida

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Acreditar

300 socos no coração não te fariam acreditar que você pudesse tomar conta de um. 300 batidas em 1 segundo te fizeram acreditar que sim. Acredite que você pode ser feliz outra vez.
Me dê a sua mão? Eu dei Caminha do meu lado? Caminhei Sorria? Sorri Chore? Chorei Sinta outra vez? Senti Confia em mim? Confiei Eu te amo Eu te amo.
Dias sonhando, noites sem sono, culpa, descoberta, desejo, segurança. Voilá! A-pai-xo-na-dís-si-ma...
QUEM DIRIA?
Quem diria que eu iria acreditar que ainda se pudesse descobrir algo bom na vida?
Seus olhinhos verdes dizendo: Acredita em mim? Acreditei.
Um tempo que passou tão rápido pro mundo, e tão lento pra mim, o amor surgindo devagarinho de cada atitude, de cada palavra, que me deram força e me fizeram acreditar que era verdade. Posso amar e ser amada.
Uma lágrima de raiva, um pedido de desculpas, uns dias sem se ver, uma conversa séria.
Um beijinho de bom dia, um chocolate de visita, um carinho safadinho, uma companhia.
Eu aprendi que a grande vantagem da vida está em acreditar no amor do outro.
Tudo diferente, mas tanta vontade de ser feliz.
Ai, ai...

Quer saber de uma coisa? Eu mal posso acreditar...