sábado, 31 de agosto de 2013

Pela Inocência

não sei fazer justiça com as próprias mãos
prefiro que meus pés percorram os caminhos mais longos
o coração aguarde as respostas dolorosas
a mente descrente acredite que de alguma forma
a voz dos justos será ouvida
e as pragas cairão sobre as almas em dívida

não nasci para ser fria e calculista
não tenho olhos de gente que não se emociona
sou desenhista da dor
só defendo o amor com poesia
sensível demais para a vingança
não compactuo com esse tipo de aliança
mesmo que seja necessária
não sei manipular pessoas, só palavras