sábado, 28 de julho de 2012

Filho

É engraçada a sensação que se sente ao escrever um texto, imagino que seja como estar em trabalho de parto. Antes de escrevê-lo chego a sentir as contrações, algo no meu interior que, desesperadamente, quer sair, que pulsa em minhas veias até que eu ache uma caneta e um papel, até que eu venha até aqui. Durante, vou de acordo com o que escrevo, choro, rio, sinto as dores e emoções... E no ponto final o alívio: nasceu. Depois já não se sente mais nada... Só o orgulho e o carinho pelo filho gerado. É um pedaço teu, que veio de dentro, e que agora é só do mundo.

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