quinta-feira, 5 de julho de 2012

Je ne t'aime plus, mon amour...

Esta semana posso dizer que me libertei, me libertei da angústia, me libertei pra perceber algo que estava bem na minha frente e que meus olhos não enxergavam, que o meu coração não sentia. Enfim eu passei a fase de coisas que me faziam mal, me desapaguei, não da raiva - eita raivinha feia que me impulsiona!  -, mas das coisas que me puxavam para trás. Certas coisas que foram tão importantes, não por raiva, e nem por vontade, mas involuntariamente, se tornaram tão impessoais, tão sem importância, talvez não sem importância, mas enfim, se tornaram parte do passado e não do presente. Nada melhor do que as coisas acontecerem naturalmente, e no final a gente poder respirar fundo e dizer: deu tudo certo, eu sabia que ia rir de tudo isso. É uma pena que mesmo sabendo antes a gente sofre, mas sofrimento é aprendizado, sempre.
Sou do tipo de pessoa que vive da certeza. É a incerteza que me angustia. Quando eu tive certeza do que eu estava sentindo agora, quando pude ter convicção do que deixei de vez pra trás e do que quero agora pra mim é que pude sentir a paz. Certeza de mim e do mundo. Falar cada palavra com certeza, sorrir com certeza, dar cada passo em frente com certeza é um alívio pra mim.

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