Esta semana posso dizer que me libertei, me libertei da angústia, me libertei pra perceber algo que estava bem na minha frente e que meus olhos não enxergavam, que o meu coração não sentia. Enfim eu passei a fase de coisas que me faziam mal, me desapaguei, não da raiva - eita raivinha feia que me impulsiona! -, mas das coisas que me puxavam para trás. Certas coisas que foram tão importantes, não por raiva, e nem por vontade, mas involuntariamente, se tornaram tão impessoais, tão sem importância, talvez não sem importância, mas enfim, se tornaram parte do passado e não do presente. Nada melhor do que as coisas acontecerem naturalmente, e no final a gente poder respirar fundo e dizer: deu tudo certo, eu sabia que ia rir de tudo isso. É uma pena que mesmo sabendo antes a gente sofre, mas sofrimento é aprendizado, sempre.
Sou do tipo de pessoa que vive da certeza. É a incerteza que me angustia. Quando eu tive certeza do que eu estava sentindo agora, quando pude ter convicção do que deixei de vez pra trás e do que quero agora pra mim é que pude sentir a paz. Certeza de mim e do mundo. Falar cada palavra com certeza, sorrir com certeza, dar cada passo em frente com certeza é um alívio pra mim.
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