sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cura

Você sempre diz tudo o que eu odeio ouvir
E não faz nada que me faça feliz
Mas quando eu sinto que pode ser verdadeiro
Esqueço tudo
O ar volta ao pulmão pra eu respirar tranquila
Injeção de adrenalina direto no
Peito de um corpo em overdose
É o alívio do nó se desfazendo na garganta
Seu Eu te amo não é mais Bom dia
Meu buda dança ao som da mais bela
Sinfonia de Beethoven
E a gente canta em descompasso com os olhos
Se abraça e alcança a paz celestial
Que o ex-Papa sentiu no Vaticano
Eu sei toda hora que te amo
Mas muito mais quando nos encontramos
Para dizer que Sim
Oscilando entre o Não e o Talvez
Nos orgulhamos de tudo sem orgulhos
Nos misturamos feito óleo e
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que cura.


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