quinta-feira, 9 de maio de 2013

Ria um riso apaixonado
Na escuridão de seu quarto
O medo estava acabado

Sentiu a mão leve de um ser amaldiçoado
Um sussurro em seu ouvido
Que soou como um grito,
Dizia:
"É tudo mentira!"

Tirou a faca das costas
E enfiou bem no meio peito
O frio entrou em suas entranhas
A faca cortou
Congelou
Aquele que ela amava
Já estava acostumado ao cheiro de seu sangue

Escorria pelo seu corpo litros
Por todo quarto
Por toda sala
Por toda rua
Por toda cidade
Por toda vida
A ferida nunca poderia ser estancada

O demônio riu-se de tanta covardia.

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