sábado, 30 de maio de 2009

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É como se eu tivesse me jogado de um penhasco. Sem chão agora eu caio... Me sinto agora livre, voando, sem culpa, sem chance de errar novamente. Sinto agora que cheguei no fim, caindo em direção a morte. Me matei, mas quem sabe eu não possa renascer... E diferente, depois de tudo que aprendi, depois de tudo que sofri, e fiz sofrer.
Chego ao chão, me despadaço... Meu coração de pedra agora espalhado em mil pedrinhas, cada uma um erro diferente. Cada sonho que eu sonhei ficou pra trás, cada coração que eu pisei, não bate mais, igual ao meu. A chuva começa, como em todo fim de tragédia, e eu vou continuar aqui, esperando ela passar.