quarta-feira, 6 de junho de 2012

Pode-se enxergar a tristeza em você ter me feito deixar de acreditar em deus,
E pode-se enxergar a felicidade de agora eu depositar toda fé que tenho em mim.
Encorajei-me a andar sem olhar pra trás,
Mas quem sabe se eu olhar você não some nas sombras?
E eu, que não sou Orpheu, vou cantar para quem queira me ouvir...
Você fica com os deuses do inferno, neles eu ainda acredito.
Se esse deus é tão justo,
Que justiça é essa que envia os homens para machucar as mulheres,
Torná-las duras e frias diante do amor, e culpá-las, então, pelo mal de outros homens?
A minha raiva é o grito em ecos de tudo de ruim que você me disse,
Ainda depois de tudo de ruim que você me fez.
Cada palavra que caiu no teu esquecimento,
Bate de volta em mim todo dia e me dá impulso para a vida.
Esse ódio pode até ser fraqueza...
Mas o que importa é que é fraqueza que empurra pra frente,
Não é lágrima que puxa pra trás.
E se quer saber da verdade...
Não, eu não te amo mais,
Só que ainda rezo antes de dormir.

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